Neste artigo vamos observar como os vícios de linguagem são cobrados pela banca FGV.
Primeiramente, vamos entender o que são os vícios de linguagem.
Conceito de vícios de linguagem
Vícios de linguagem são erros recorrentes ou inadequações na forma de se expressar por meio da linguagem.
Esses vícios podem ocorrer tanto na escrita quanto na fala e são considerados desvios das normas gramaticais e estilísticas que podem comprometer a clareza, a precisão e a correção da comunicação.
Os vícios de linguagem podem ser causados pela falta de conhecimento das regras gramaticais, descuido na revisão do texto, influência de formas regionais de seleção, entre outros fatores.
Alguns exemplos de vícios de linguagem incluem cacofonia, ambiguidade, pleonasmo vicioso, solecismo, coloquialismo inadequado e uso inadequado de estrangeirsmos.
Mas nosso foco neste artigo são os vícios de linguagem cobrados pela banca FGV.
A banca normalmente cobra os seguintes:
Pleonasmo vicioso (redundância)
O pleonasmo vicioso é o uso desnecessário e redundante de palavras que não acrescentam nenhum valor adicional ao sentido já expresso no contexto, repetindo informações já contidas na frase.
Um exemplo de pleonasmo vicioso:
“Subir para cima”. Nesse caso, a expressão “para cima” é redundante, pois o verbo “subir” já indica a ideia de movimento na direção orientada à gravidade.
O pleonasmo vicioso pode ocorrer por diversos motivos, como hábitos linguísticos regionais, busca por ênfase exagerada, desconhecimento das regras gramaticais ou influência de construções coloquiais. Ele deve ser evitado em textos informativos, pois eles exigem a clareza e a elegância da comunicação.
Ambiguidade
Ambiguidade é uma situação linguística em que uma frase, expressão ou estrutura gramatical podem ser interpretadas de diferentes maneiras, resultando em mais de um significado possível.
Essa falta de clareza na interpretação pode gerar confusão e dificultar a compreensão do contexto.
Veja uxemplo de ambiguidade:
“Vi o homem com o telescópio.”
Nesse exemplo, a ambiguidade ocorre devido à falta de clareza sobre quem está usando o telescópio. Pode-se interpretar a frase de duas maneiras distintas:
- “Vi o homem que estava usando o telescópio.” (O homem estava usando o telescópio.)
- “Vi o homem através do telescópio.” (O observador estava usando o telescópio para enxergar o homem.)
A ausência de informações suficientes para determinar a interpretação correta torna essa frase ambígua, pois não é claro se o telescópio estava sendo usado pelo homem ou pelo observador.
Aula gratuita
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Professor Décio Terror