Prova Português Resolvida da Polícia Civil Santa Catarina 2024 Psicólogo Policial Civil

Neste artigo, vamos comentar a prova Português da Polícia Civil Santa Catarina 2024 Psicólogo Policial Civil.

Neste artigo, comentei a prova 2, tipo verde:

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1. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Assinale a frase que mostra problemas de correção com o emprego do acento grave indicativo da crase.

(A)  Os sábios dizem que a vossa luz se apagará um dia, disseram os vagalumes às estrelas. Estas, porém, não responderam nada.

(B)  Fique atento à tartaruga; ela faz progresso apenas quando estica o pescoço.

(C)  Se achares três reais leva-os à polícia; se achares três mil reais, leva-os a um banco.

(D)  Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação numa interessante oportunidade.

(E)   Dinheiro é igual à táxi: quando você mais precisa, ele não aparece.

Comentário: A alternativa (A) está correta, pois “disseram” rege a preposição “a” e o substantivo “estrelas” está precedido do artigo “as”, por isso há crase.

A alternativa (B) está correta, pois “atento” rege a preposição “a” e o substantivo “tartaruga” está precedido do artigo “a”, por isso há crase.

A alternativa (C) está correta, pois “leva” rege a preposição “a” e o substantivo “polícia” está precedido do artigo “a”, por isso há crase.

A alternativa (D) está correta, pois cabe crase na locução adverbial de base feminina “Às vezes”.

A alternativa (E) é a errada, pois o substantivo masculino “táxi” não admite ser precedido do artigo feminino “a”. Assim, cabe apenas a preposição “a” exigida pelo adjetivo “igual”.

Gabarito: E

 

2. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

O célebre cientista Lineu disse certa vez:

“A natureza é um imenso dicionário!”

A comparação entre a natureza e o dicionário se justifica por duas marcas, que são:

(A) a quantidade e a variedade.

(B) a dificuldade e a necessidade.

(C) a necessidade e a precariedade.

(D) a precariedade e a quantidade.

(E) a variedade e a dificuldade.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois um dicionário é conhecido pela grande quantidade e variedade de palavras e definições que ele contém, assim como a natureza é conhecida pela sua imensa diversidade de espécies, ecossistemas e fenômenos naturais.

Essa comparação faz sentido e reflete as características compartilhadas entre um dicionário e a natureza.

A alternativa (B) está errada, pois, embora um dicionário possa ser necessário para entender as palavras e a natureza seja essencial para a vida, a comparação direta envolvendo “dificuldade” não é claramente justificada. Além disso, a “dificuldade” não é uma característica intrínseca de um dicionário ou da natureza.

A alternativa (C) está errada, pois precariedade não é uma característica associada a um dicionário ou à natureza de maneira geral. Embora ambos possam ser necessários (dicionários para compreensão da linguagem, natureza para a vida), a precariedade não se encaixa na comparação da frase.

A alternativa (D) está errada, pois, como vimos, precariedade não é uma característica relevante na comparação da frase. Como vimos anteriormente, quantidade é uma marca na comparação dessa frase.

A alternativa (E) está errada, pois, como vimos, cabe “variedade”, mas não cabe “dificuldade”.

Gabarito: A

 

3. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Muitas frases são construídas tendo por base outras frases famosas; entre as que estão abaixo, assinale aquela que está isenta dessa intertextualidade.

(A) Repolho não pensa. Logo, não existe.

(B) O céu é o pão de cada dia dos olhos.

(C) A Terra é o provável paraíso perdido.

(D) Antes um pássaro a voar que dois na mão.

(E) A mosca é o termômetro da higiene.

Comentário: Na alternativa (A), há intertextualidade, pois a frase “Repolho não pensa. Logo, não existe.” apresenta uma variação do famoso pensamento de René Descartes “Penso, logo existo”. Neste contexto, a ideia é invertida para um contexto humorístico.

Na alternativa (B), há intertextualidade, pois a frase “O céu é o pão de cada dia dos olhos.” apresenta uma reinterpretação da expressão bíblica “o pão nosso de cada dia“, que é usada na oração do Pai Nosso. A frase associa o céu a algo diariamente necessário ou apreciado, semelhante ao pão.

Na alternativa (C), há intertextualidade, pois a frase “A Terra é o provável paraíso perdido.” remete ao título da obra épica “Paraíso Perdido” de John Milton, mas a coloca em um contexto moderno, referindo-se à Terra.

Na alternativa (D), há intertextualidade, pois a frase “Antes um pássaro a voar que dois na mão.” apresenta uma variação do provérbio “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando“, mas com uma interpretação oposta, valorizando a liberdade em vez da posse segura.

A alternativa (E) é a que devemos marcar, pois a frase “A mosca é o termômetro da higiene.” não apresenta variação direta de nenhuma frase famosa e não apresenta nenhuma expressão dessa frase que seja variação ou faça alusão a alguma expressão famosa. Assim, não há intertextualidade.

Gabarito: E

 

4. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Assinale a frase em que a locução sublinhada foi corretamente substituída por um só vocábulo.

(A) O manancial desaprova quase sempre o itinerário do rio. / pluvial.

(B) A felicidade ou a infelicidade dos homens depende tanto de seus humores quanto de sua sorte. / masculina.

(C) Basta um minuto para fazer um herói; mas é necessária uma vida inteira para fazer um homem de bem. / benevolente.

(D) Nas situações de crise lembra-te de que deves conservar tranquila a tua cabeça. / críticas.

(E) A liberdade do outro amplia a minha. / altruísta.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a locução adjetiva “do rio” pode ser substituída pelo adjetivo de mesmo sentido “fluvial”. O adjetivo “pluvial” é relativo à chuva.

A alternativa (B) está errada, pois a locução adjetiva “dos homens”, neste contexto, é o mesmo que “dos seres humanos” e pode ser substituída pelo adjetivo de mesmo sentido “humanas”. O adjetivo “masculina” relaciona-se à restrição ao gênero masculino, isto é, sem mulheres neste grupo.

A alternativa (C) está errada, pois a locução adjetiva “de bem” pode ser substituída pelo adjetivo de mesmo sentido “íntegro”. Esse adjetivo transmite a ideia de alguém que é moralmente correto, honesto e possui princípios éticos sólidos, o que está em consonância com o sentido de homem “de bem”.

Já o adjetivo “benevolente” tem o mesmo sentido da locução adjetiva “de boa vontade”, pois tal locução transmite uma ideia similar de bondade, generosidade e disposição para fazer o bem, características associadas à benevolência.

A alternativa (D) é a correta, pois “situações de crise” é o mesmo que “situações críticas”.

A alternativa (E) está errada, pois a locução adjetiva “do outro”, neste contexto, é o mesmo que “outrem”. O adjetivo “altruísta” se refere a um nobre sentimento. A pessoa altruísta se doa para o próximo sem esperar nada em troca.

Gabarito: D

 

5. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Observe a seguinte frase:

Os deuses fizeram o campo mais esplendidamente e melhor que tudo.”

Assinale a opção correta sobre as propostas de mudanças nessa frase.

(A) Se reescrevêssemos essa frase, iniciando-a pelo substantivo “campo”, sua forma adequada seria: “O campo, os deuses o fizeram mais esplendidamente e melhor que tudo.”

(B) Se colocarmos “campo” no plural, a forma do vocábulo “melhor” deve modificar-se para “melhores”.

(C) O vocábulo “melhor” poderia ser corretamente substituído por “mais bom”.

(D) A forma verbal “fizeram” poderia ser substituída convenientemente pela forma “construíram” de sentido mais específico.

(E) Se trocarmos “mais esplendidamente” por “da forma mais esplêndida”, o vocábulo “mais” muda de classe gramatical.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a reescrita apenas apresenta enfaticamente o objeto direto com o pronome “o” como objeto direto pleonástico. Compare:

Os deuses fizeram o campo mais esplendidamente e melhor que tudo.

O campo, os deuses o fizeram mais esplendidamente e melhor que tudo.

A alternativa (B) está errada, pois, na frase “Os deuses fizeram o campo mais esplendidamente e melhor que tudo.”, os elementos comparativos de superioridade “mais esplendidamente e melhor que tudo” são constituídos dos advérbios “mais”, “esplendidamente” e “melhor”.

Como sabemos que advérbios não se flexionam no plural, a afirmação está errada.

A alternativa (C) está errada, pois só cabe a forma comparativa de superioridade sintética do advérbio “bem”, que é “melhor”. Note que não há adjetivo “bom”.

A alternativa (D) está errada, pois a forma “construíram” não tem sentido mais específico que “fizeram”.

A alternativa (E) está errada, pois o vocábulo “mais”, em “mais esplendidamente”, é advérbio de intensidade que modifica o advérbio “esplendidamente”. Em “da forma mais esplêndida”, o advérbio de intensidade “mais” modifica o adjetivo “esplêndida”.

Assim, não há mudança de classe gramatical. Permanece como advérbio.

Gabarito: A

 

6. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

As opções abaixo mostram textos compostos de dois segmentos, separados por uma barra inclinada.

Assinale a relação lógica entre esses segmentos que está corretamente indicada.

(A) A cidade não é uma selva de concreto; / é um zoológico humano. – Relação de comparação.

(B) Não acuses a natureza. / Ela fez a parte dela. – Relação de explicação.

(C) Há boas razões para proteger a Terra. / É o modo mais seguro de prolongar a lucratividade. – Relação de conclusão.

(D) O sol não ganharia nada em beleza / se aparecesse somente uma vez ao ano. – Relação de concessão.

(E) Vamos deixar a natureza seguir seu caminho; / ela entende do negócio melhor do que nós. – Relação de causa e consequência.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, embora cada oração se estruture com base em metáfora (comparação), a relação entre essas orações é de contraste, pois a primeira oração nega, e a segunda afirma. Assim, a primeira metáfora de que a cidade é “selva de concreto” é rejeitada em favor de outra: a cidade é um zoológico humano.

Dessa forma, não há comparação entre as orações, mas contraste, oposição.

A alternativa (B) é a correta, pois a segunda oração explica ou justifica a primeira. A instrução para não acusar a natureza é apoiada pela explicação de que a natureza já cumpriu seu papel. Veja com a inserção de um conectivo adequado:

Não acuses a natureza, pois ela fez a parte dela.

A alternativa (C) está errada, pois a segunda frase é uma explicação ou justificativa das boas razões para proteger a Terra, isto é: prolonga a lucratividade. Assim, não cabe conclusão na segunda frase. Veja com a inserção de um conectivo adequado:

Há boas razões para proteger a Terra, pois é o modo mais seguro de prolongar a lucratividade.

A alternativa (D) está errada, pois a segunda oração transmite claramente o valor de condição, por meio da conjunção “se”, e não de concessão.

O sol não ganharia nada em beleza se aparecesse somente uma vez ao ano.

A alternativa (E) está errada, pois a segunda oração fornece um fundamento ou justificativa para a sugestão feita na primeira oração. Assim, não cabe consequência na segunda oração. Veja com a inserção de um conectivo adequado:

Vamos deixar a natureza seguir seu caminho, pois ela entende do negócio melhor do que nós.

Gabarito: B

 

7. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Observe, sob o ponto de vista argumentativo, a seguinte frase: “A cidade não é uma selva de concreto; é um zoológico humano.”

A afirmativa correta sobre a estruturação argumentativa dessa frase é:

(A) a tese do texto é a de que a cidade não é uma selva de concreto.

(B) o argumento que apoia a tese se baseia no bom-senso.

(C) a tese do texto é apresentada sem qualquer argumento que a suporte.

(D) a argumentação do texto se utiliza do método dedutivo.

(E) o argumentador apela para a intimidação do leitor.

Comentário: Normalmente, quando uma frase inicia por negação, quer-se negar algo comumente falado e em seguida há o pensamento do autor.

Assim, a frase “A cidade não é uma selva de concreto; é um zoológico humano” é estruturada de forma a criar um contraste direto entre duas visões diferentes da cidade.

Primeiro, ela refuta a ideia comum da cidade como uma “selva de concreto” e depois propõe uma perspectiva alternativa, comparando-a a um “zoológico humano”.

Note que a frase não oferece argumentos racionais ou evidências para apoiar sua visão. Em vez disso, ela procura provocar reflexão no leitor, incentivando-o a repensar as maneiras comuns de ver a cidade.

Agora, vamos às alternativas.

A alternativa (A) está errada, pois a frase começa negando que a cidade seja uma “selva de concreto”, como comumente se fala, mas a tese vai além disso: ela propõe uma visão alternativa da cidade como um “zoológico humano”.

A alternativa (B) está errada, pois o texto apresenta a tese. Não apresenta argumento. Além disso, não há elemento no texto que se possa julgar basear-se no bom-senso. Para isso, haveria necessidade de uma ampliação com outra frase que fornecesse, por exemplo, uma analogia mais detalhada e uma explicação concreta para a comparação feita entre a cidade e um zoológico humano. Mas isso é só uma possibilidade. O que importa é que não houve argumento na frase.

A alternativa (C) é a correta, pois realmente a tese do texto é apresentada sem qualquer argumento que a suporte. A frase apresenta uma afirmação metafórica, mas não oferece argumentos concretos ou evidências para apoiar a visão de que a cidade é um “zoológico humano”.

Como comentado anteriormente, a frase procura provocar reflexão no leitor, incentivando-o a repensar as maneiras comuns de ver a cidade, e não um argumento.

A alternativa (D) está errada, pois o método dedutivo envolveria uma lógica de premissas gerais levando a uma conclusão específica. A frase, por outro lado, é uma afirmação metafórica e não segue uma estrutura dedutiva.

A alternativa (E) está errada, pois não há elementos na frase que sugiram uma tentativa de intimidação. A frase é uma afirmação metafórica que busca provocar reflexão, e não intimidar.

Gabarito: C

 

8. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Todas as frases abaixo foram retiradas de um dicionário de citações e quatro delas apresentam erros relacionados à norma culta da língua portuguesa.

Assinale a única frase correta.

(A) Só se pode vencer a natureza obedecendo-a.

(B) Os rios são caminhos que marcham por si só.

(C) Todas as especulações são cinzas, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde.

(D) Destaca-se e viverás.

(E) Toda a vida é sonho e os sonhos, sonhos são.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “obedecendo” é transitivo indireto e não admite o pronome átono “a” como objeto indireto. Veja a correção:

Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe.

A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “só” deve concordar com o seu referente plural “caminhos”. Veja a correção:

Os rios são caminhos que marcham por si sós.

A alternativa (C) está errada, pois “cinza” faz contraste com “verde”. Assim, tais palavras estão relacionadas à cor. O adjetivo “verde” se flexiona normalmente no plural quando o referente é plural: camisa verde, camisas verdes.

Porém, o substantivo que se relaciona à cor não deve flexionar-se. Assim, o correto é o emprego de “cinza” no singular. Veja a correção:

Todas as especulações são cinza, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde.

A alternativa (D) está errada, pois, pela conjugação do segundo verbo (“viverás”) na segunda pessoa do singular, notamos que o primeiro também deve ser conjugado nesta pessoa: “Destaca”. Porém, o pronome átono “se” não acompanhou tal pessoa. Assim, para ficar correto, deve-se estruturar da seguinte forma:

Destaca-te e viverás.

A alternativa (E) foi dada como a correta.

É certo que não cabe vírgula entre o sujeito e o predicativo de uma oração. Na oração “e os sonhos, sonhos são”, o termo “os sonhos” é o sujeito e o termo “sonhos” é o predicativo do sujeito. Note que “são” é verbo de ligação.

Mas note que a palavra “sonho” se repete neste pequeno período. Ocorre três vezes num segmento de pequena extensão. Isso nos dá sinal de estilo, de ênfase.

Assim, devemos analisar a pontuação também como expressividade, estilo, ênfase.

Como notamos que as demais alternativas apresentam erros gramaticais incontestáveis, notamos que cabe a vírgula por estilo, simplesmente para enfatizar a repetição do substantivo “sonhos” na última oração. Veja:

Toda a vida é sonho e os sonhos, sonhos são.

Gabarito: E

 

9. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

Em todos os fragmentos textuais abaixo há processos de retomada dos termos sublinhados; assinale a frase em que o processo é realizado por uma classe gramatical diferente das demais.

(A) Não acuses a natureza. Ela já fez a parte dela.

(B) Graças a Deus o sol já se pôs, e não tenho mais de sair para aproveitá-lo.

(C) Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam.

(D) Os moradores dos campos são melhores que os das cidades.

(E) Quando um homem não observa a natureza, sempre crê poder melhorá-la.

Comentário: Note que, nas alternativas (A), (B), (C) e (E), os pronomes pessoais “Ela”, “-lo”, “eles”, “-la” retomam seus antecedentes sublinhados.

Assim, o processo de retomada ocorreu com o emprego de pronomes pessoais.

Porém, na alternativa (D), o processo de retomada não ocorreu com pronome pessoal.

Na realidade, o artigo “os” faz subentender o substantivo plural “moradores”. Assim, ocorreu a elipse.

Por isso, a alternativa (D) é a que deve ser marcada.

Um detalhe importante: há quem entenda que “os” também pode ser percebido como pronome demonstrativo reduzido “os”, o qual tem o mesmo valor de “aqueles”. Veja:

Os moradores dos campos são melhores que os das cidades.

Os moradores dos campos são melhores que aqueles das cidades.

Assim, também o processo ocorreria por emprego de pronome. Por isso mesmo, a banca deixou as demais alternativas com retomada por pronome pessoal, para evitar recurso ou anulação da questão.

Entendendo como artigo (neste caso, seria elipse do substantivo) ou como pronome demonstrativo, o emprego de “os” é diferente do das demais alternativas.

Gabarito: D

 

10. (FGV / PCSC Psicólogo Policial Civil 2024)

As frases a seguir mostram a modificação de uma forma reduzida para uma forma de oração desenvolvida; assinale a opção em que essa modificação foi feita de forma adequada.

(A)  Há boas razões para proteger a Terra. / Há boas razões para que protegêssemos a Terra.

(B)  Quando um homem não observa a natureza, sempre crê poder melhorá-la. / Quando um homem não observa a natureza, sempre crê que possa melhorá-la.

(C)  É impossível ensinar um gato a não pegar passarinhos. / É impossível ensinar um gato a que não pegasse passarinhos.

(D)  Sirvo-me de animais para instruir os homens. / Sirvo-me de animais para a instrução dos homens.

(E)   A natureza não nos permitiu conhecer o limite das coisas. / A natureza não nos permitiu que conheçamos o limite das coisas.

Comentário: A questão pede a modificação de uma forma reduzida para uma forma de oração desenvolvida.

Uma oração desenvolvida deve ser iniciada por uma conjunção ou pronome relativo (se for oração adjetiva) e deve conter verbo conjugado em modo e tempo verbal.

Assim, além de verificar se há oração desenvolvida, quando esse verbo sair da forma infinitiva, o seu tempo verbal deve combinar com o do verbo da oração principal.

A alternativa (A) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo “protegêssemos” não combina com o presente do indicativo “Há”. Assim, para haver tal combinação, devemos passar o verbo para o presente do subjuntivo “protejamos”. Veja:

boas razões para que protejamos a Terra.

A alternativa (B) é a correta, pois a oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo “poder melhorá-la” passou a desenvolvida, tendo em vista que foi inserida a conjunção integrante “que” e o verbo auxiliar deixou de ser infinitivo e passou a ser presente do subjuntivo, combinando com o verbo da oração principal “crê”. Confirme:

Quando um homem não observa a natureza, sempre crê que possa melhorá-la.

Neste caso, como é algo que se crê, isto é, não é certeza, mas possibilidade, é ideal que o tempo verbal seja o presente do subjuntivo “possa”.

A alternativa (C) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo “pegasse” não combina com o presente do indicativo “É“. Assim, para haver tal combinação, devemos passar o verbo para o presente do subjuntivo “pegue”. Veja:

É impossível ensinar um gato a que não pegue passarinhos.

A alternativa (D) está errada, pois houve uma nominalização, isto é, a transformação de uma oração (para instruir os homens) em termo da oração (para a instrução dos homens). Assim, não atende ao comando da questão.

A alternativa (E) está errada, pois o presente do subjuntivo “conheçamos” não combina com o pretérito perfeito do indicativo “permitiu”. Assim, para haver tal combinação, devemos passar o verbo para o pretérito imperfeito do subjuntivo “conhecêssemos”. Veja:

A natureza não nos permitiu que conhecêssemos o limite das coisas.

Gabarito: B

 

Prova comentada Português – Prefeitura de BH 2024 Auditor de Controle Interno

Veja a Prova Resolvida Português FGV Prefeitura de Belo Horizonte 2024 Auditor de Controle Interno.

Não vi possibilidades de recurso contra o gabarito desta prova!

Vamos á resolução da prova!

 

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Agora, veja a prova resolvida!

 

1. (FGV / Prefeitura Belo Horizonte-MG Auditor de Controle Interno 2024)

As frases a seguir mostram termos sublinhados que retomam termos anteriores. Assinale a frase em que o tipo de retomada está corretamente identificado.

(A)  Luís Filipe acaba de comprar três esferográficas, dois lápis e folhas de papel pautado. Ele necessita desses artigos para suas anotações arqueológicas. / Sinônimo.

(B)  Cristiane comprou recentemente novos patins. Os seus velhos já não cabiam mais. / Hiperônimo.

(C)  Desde alguns anos, nos foram indicados vários produtos para substituírem a aspirina. Entretanto esse medicamento permanece eficaz em muitas circunstâncias. / Grupo nominal.

(D)  A mulher ocupa mais e mais seu lugar em nossa sociedade. Não é raro ver mulheres ocupando cargos de chefia. / Repetição de termos com flexão diferente.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o substantivo “artigos” tem um sentido geral (hiperônimo) e engloba os itens “três esferográficas”, “dois lápis” e “folhas de papel pautado” (hipônimos), os quais têm valores específicos. Assim, a retomada desses itens pelo substantivo “artigos” empregou o recurso do hiperônimo (nome geral que retoma nome específico), e não sinônimo.

A alternativa (B) está errada, pois o termo “Os seus velhos” retoma o substantivo “patins” e o faz ficar subentendido. Assim, o recurso de coesão empregado envolve a elipse do substantivo “patins” e o acúmulo de palavras, o qual também pode ser entendido como grupo nominal. Assim, não cabe hiperônimo.

A alternativa (C) está errada, pois “medicamento” tem sentido geral (hiperônimo) e retomou o substantivo de sentido específico “aspirina” (hipônimo). Assim, o recurso empregado foi hiperônimo, e não grupo nominal.

A alternativa (D) é a correta, pois “mulheres” repete o substantivo retomado, porém no plural. Assim, realmente o recurso de coesão foi a repetição de termos com flexão diferente.

Gabarito: D

 

2. (FGV / Prefeitura Belo Horizonte-MG Auditor de Controle Interno 2024)

Todas as frases abaixo mostram um grupo nominal formado por substantivo + adjetivo. Assinale a frase em que a troca de posição entre os dois modifica o sentido do grupo.

(A)  A agricultura fomenta a sensatez, sensatez de excelente índole.

(B)  Nenhum pássaro voa alto demais se voa com as próprias asas.

(C)  O trabalho do lavrador é o trabalho natural do homem, o único que acalma as paixões e vigoriza o corpo.

(D)  Lembrai-vos que as mais belas coisas do mundo são as mais inúteis: lírios e pavões, por exemplo.

Comentário: Na alternativa (A), a troca de posição entre substantivo e adjetivo não muda o sentido, pois mantém a mesma ideia de qualidade ou natureza positiva da “sensatez”. Confirme:

A agricultura fomenta a sensatez, sensatez de excelente índole.

A agricultura fomenta a sensatez, sensatez de índole excelente.

A alternativa (B) é a que devemos marcar, pois, na frase original, “próprias asas” enfatiza a ideia de autonomia e capacidade inerente do pássaro. Porém, com a troca “asas próprias”, o adjetivo “próprias” se posicionou após o substantivo “asas” e com isso passou a ter o sentido de que as asas são adequadas ou apropriadas. Isso significa que o adjetivo está enfatizando que as asas, além de serem pertencentes ao pássaro, também são adequadas, apropriadas ou suficientes para a tarefa de voar bem alto. O uso de “próprias” após o substantivo, neste contexto, transmite a ideia de que o pássaro tem tudo o que é necessário, de forma inerente e natural, para alcançar grandes alturas. Confirme:

Nenhum pássaro voa alto demais se voa com as próprias asas.

Nenhum pássaro voa alto demais se voa com as asas próprias.

Nenhum pássaro voa alto demais se voa com as asas adequadas.

Nenhum pássaro voa alto demais se voa com as asas apropriadas.

Na alternativa (C), a inversão para “natural trabalho” não altera fundamentalmente o sentido. Continua indicando que o trabalho do lavrador está de acordo com a natureza humana:

O trabalho do lavrador é o trabalho natural do homem, o único que acalma as paixões e vigoriza o corpo.

O trabalho do lavrador é o natural trabalho do homem, o único que acalma as paixões e vigoriza o corpo.

Na alternativa (D), se invertermos a posição do adjetivo e substantivo para formar “coisas mais belas” (note que o advérbio “mais” acompanha o adjetivo “belas”), o sentido da frase se mantém. A ênfase continua sendo que as coisas que são extremamente belas tendem a ser inúteis, como os lírios e pavões mencionados.

Lembrai-vos que as mais belas coisas do mundo são as mais inúteis: lírios e pavões, por exemplo.

Lembrai-vos que as coisas mais belas do mundo são as mais inúteis: lírios e pavões, por exemplo.

Gabarito: B

 

3. (FGV / Prefeitura Belo Horizonte-MG Auditor de Controle Interno 2024)

Assinale a opção que mostra a frase em que o emprego do pronome sublinhado está inadequado.

(A)     É uma coisa terrível para um intelectual quando ele encara uma ideia como uma realidade.

(B)     Uma ideia não é responsável por pessoas que acreditam nela.

(C)     A principal função do educador é cuidar para que ele não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade.

(D)     Se você quiser civilizar alguém, comece pela avó dele.

Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o pronome “ele” é usado para se referir ao substantivo “intelectual”. O uso é adequado porque está claro a quem o pronome se refere e está em concordância com o substantivo a que se refere tanto em gênero quanto em número. Confirme:

É uma coisa terrível para um intelectual quando ele encara uma ideia como uma realidade.

A alternativa (B) está correta, pois, na contração “nela”, o pronome “ela” refere-se claramente a “uma ideia”. O uso é apropriado, pois há concordância em gênero e número, e a referência está clara.

Uma ideia não é responsável por pessoas que acreditam nela.

A alternativa (C) está correta, pois o pronome “ele” se refere ao substantivo “educador”. Este uso é correto, pois o pronome está em concordância com o antecedente “educador” e a referência é clara.

A principal função do educador é cuidar para que ele não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade.

A alternativa (D) é a inadequada, pois, na contração “dele”, o pronome “ele” é usado para se referir ao pronome “alguém”. A inadequação surge porque o pronome “alguém” é indefinido e não especifica o gênero.

Assim, usar “dele” pode ser considerado inadequado, pois presume o gênero masculino para um antecedente que é neutro em relação ao gênero. Seria mais apropriado usar uma forma que não especifique o gênero, como “dessa pessoa” ou “dele ou dela”, para manter a neutralidade.

Se você quiser civilizar alguém, comece pela avó dele.

Se você quiser civilizar alguém, comece pela avó dessa pessoa.

Se você quiser civilizar alguém, comece pela avó dele ou dela.

Gabarito: D

 

4. (FGV / Prefeitura Belo Horizonte-MG Auditor de Controle Interno 2024)

Assinale a frase que se apresenta inteiramente coerente.

(A)  Não me lembro do que ele morreu. Só me lembro que não era nada sério.

(B)  Minha certidão de nascimento é velha, mas não a minha idade.

(C)  Casa, comida e diamantes – isso é essencial, o resto é supérfluo.

(D)  A única maneira de conter esta onda de suicídios é fazer com que seja um crime punido com pena de morte.

Comentário: A questão trabalha o que chamamos de incoerência aparente, o que é muito comum em nossa fala do dia a dia. Muitas vezes, examinando as frases, encontramos uma incoerência, a qual é inserida por motivo de ênfase e queremos com isso transmitir uma ideia adjacente.

Na alternativa (A), há incoerência, pois foi afirmado que a causa da morte não era nada sério. Porém, se houve morte, é fato que algum problema sério houve. Tanto assim que levou alguém à morte. Houve o chamado paradoxo, isto é, uma contradição e ela reforça que houve incoerência.

Mas note que há uma intenção por trás dessa incoerência aparente. Leia novamente:

Não me lembro do que ele morreu. Só me lembro que não era nada sério.

Essa incoerência sugere que alguém achou que o problema não era sério até saber da morte da pessoa.

Na alternativa (B), há incoerência, pois a idade de uma pessoa aumenta com o passar do tempo, assim como a “idade” de uma certidão de nascimento. A tentativa de separar a idade da pessoa da antiguidade do documento cria uma contradição, já que ambos envelhecem juntos.

Aqui também notamos uma intenção por trás dessa incoerência aparente. Leia novamente:

Minha certidão de nascimento é velha, mas não a minha idade.

Essa incoerência sugere que alguém não se sente com a idade que tem. Julga ter uma cabeça e atitude de pessoas mais jovens, diferentes da sua idade real.

A alternativa (C) é a que deve ser marcada, pois não apresenta nenhuma incoerência. Ela expressa a opinião de que “casa, comida e diamantes” são essenciais para a pessoa que está falando, enquanto tudo o mais é considerado supérfluo.

Embora possa parecer um pouco irônico ou humorístico (especialmente a inclusão de “diamantes” como essencial), a frase mantém a lógica interna e é consistente em si mesma.

Na alternativa (D), há incoerência, pois propor a pena de morte como punição para o suicídio é ilógico, já que o suicídio, por sua natureza, resulta na morte do indivíduo. Portanto, não faz sentido usar a morte como punição para alguém que já faleceu.

Aqui, a única ideia a ser entendida com essa incoerência é o humor.

A única maneira de conter esta onda de suicídios é fazer com que seja um crime punido com pena de morte.

Gabarito: C

 

5. (FGV / Prefeitura Belo Horizonte-MG Auditor de Controle Interno 2024)

As frases a seguir mostram uma comparação. Assinale a única frase em que a comparação feita não é seguida por uma explicação sobre ela.

(A) A vida é um circo gratuito: basta você prestar atenção.

(B) A alma humana é como a nuvem. Está sempre em movimento e mudando.

(C) A vida é bicicleta com câmbio de dez velocidades. A maioria de nós tem marchas que nunca usa.

(D) A maioria das pessoas são como os alfinetes: suas cabeças não são o mais importante.

Comentário: A alternativa (A) é a que deve ser marcada, pois a comparação da vida com um “circo gratuito” não é seguida por explicação.

A comparação inicial (“A vida é um circo gratuito”) usa uma metáfora para sugerir que a vida está cheia de espetáculos, cores, alegrias e talvez até caos, assim como um circo.

A oração subsequente (“basta você prestar atenção”) implica que, para experienciar e apreciar plenamente esses aspectos da vida, a única coisa necessária é a atenção.

Portanto, a segunda parte da frase serve mais como um conselho sobre como abordar a vida (prestando atenção) do que como uma explicação da comparação feita anteriormente.

Leia novamente a frase:

A vida é um circo gratuito: basta você prestar atenção.

A segunda oração é mais um aconselhamento. É como se o autor estivesse falando o seguinte: Se você ainda não acha que a vida é um circo gratuito, comece a prestar atenção nas coisas que nos rodeiam. Você vai conseguir notar.

Assim, notamos que a segunda oração não explica a comparação. Apenas aconselha que o interlocutor preste mais atenção.

Na alternativa (B), há comparação seguida de explicação dessa comparação. A comparação entre a “alma humana” e “a nuvem” é seguida por uma explicação direta: “Está sempre em movimento e mudando”. Essa explicação esclarece a comparação, mostrando como a alma humana é semelhante a uma nuvem em constante mudança. Confirme:

A alma humana é como a nuvem. Está sempre em movimento e mudando.

Na alternativa (C), há comparação seguida de explicação dessa comparação. A comparação da vida com uma “bicicleta com câmbio de dez velocidades” é explicada pela afirmação subsequente: “A maioria de nós tem marchas que nunca usa”. Isso esclarece a comparação, sugerindo que, assim como em uma bicicleta com muitas marchas, na vida, muitas vezes não utilizamos todas as nossas possibilidades ou recursos. Confirme:

A vida é bicicleta com câmbio de dez velocidades. A maioria de nós tem marchas que nunca usa.

Na alternativa (D), há comparação seguida de explicação dessa comparação. A comparação entre “pessoas” e “alfinetes” é seguida por uma explicação que esclarece o ponto de comparação: “suas cabeças não são o mais importante”. Isso esclarece a comparação, pois indica que, tanto para pessoas quanto para alfinetes, outras características (talvez a funcionalidade ou a ação) são mais importantes do que as “cabeças”. Confirme:

A maioria das pessoas são como os alfinetes: suas cabeças não são o mais importante.

Gabarito: A

 

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A origem do adjetivo “Descartável”: Uma jornada do jogo à sustentabilidade

Na sociedade contemporânea, o adjetivo “descartável” tornou-se comum, especialmente em debates sobre sustentabilidade e consumo.

Como substituir o copo descartável na empresa: dicas de ouro

Mas você já se perguntou de onde vem esse adjetivo tão presente no nosso dia a dia? Surpreendentemente, sua origem remonta ao mundo dos jogos de cartas.

O adjetivo "descartável" tem origem no substantivo "cartas"

A palavra “descartável” deriva do verbo “descartar”, que, por sua vez, tem suas raízes no substantivo “carta”. No jogo de cartas, descartar significa se desfazer de uma carta que não é útil para a estratégia do jogador. O verbo francês “écarter”, que significa “afastar” ou “rejeitar”, também influenciou a formação deste termo.

 

Com o tempo, o uso do termo evoluiu para além do contexto lúdico. “Descartar” passou a significar a ação de rejeitar ou remover algo considerado desnecessário ou sem valor em diversos contextos. Assim, o adjetivo “descartável” emergiu, inicialmente se referindo a objetos que eram usados uma única vez e depois descartados.

 

No século XX, a popularização de produtos descartáveis trouxe conveniência, mas também desafios ambientais significativos. Materiais como plástico e papel, amplamente usados em produtos descartáveis, contribuem para a poluição e os problemas de gestão de resíduos. A consciência crescente sobre esses impactos tem levado a uma reflexão sobre o uso e a produção de itens descartáveis.

 

O adjetivo “descartável”, embora simples em sua formação, carrega consigo uma história rica e uma relevância contemporânea significativa. De uma palavra usada em jogos de cartas a um termo que define um grande desafio ambiental, “descartável” reflete a evolução da linguagem, que neste caso foi do jogo à sustentabilidade.

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Concurso Aeronáutica EEAR: Edital Publicado com 169 vagas

Temos excelentes notícias para você: foi divulgado o aguardado edital do concurso da Força Aérea Brasileira (FAB) destinado à Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), oferecendo 169 vagas para o Curso de Formação de Sargentos (CFS) no 1º semestre de 2025!

Resumo do Edital:

  • Vagas: 169
  • Escolaridade: nível médio
  • Salário: R$ 3.825,00
  • Período de inscrição: de 20/02/2024 até 12/03/2024
  • Taxa de inscrição: R$ 95,00
  • Prova: 02/06/2024
  • Banca: organização própria

Como se Inscrever:

As inscrições estão abertas de 20 de fevereiro a 12 de março de 2024, exclusivamente pelo site da Escola de Especialistas de Aeronáutica – EEAR. A taxa de inscrição, no valor de R$95,00, deve ser paga até 19 de março de 2024.

Isenção de taxa é concedida a candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e membros de família de baixa renda, assim como doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Cargos, Vagas e Salários:

O concurso oferece vagas para o Curso de Formação de Sargentos em diversas especialidades, tais como Equipamento de Voo, Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Informações Aeronáuticas, Guarda e Segurança, e Controle de Tráfego Aéreo.

Os aprovados receberão remuneração fixada em lei, além de benefícios como alimentação, alojamento, assistências médico-hospitalar e dentária, e fardamento.

 

Requisitos:

Os requisitos mínimos incluem ser brasileiro(a), voluntário(a), estar ciente das normas estabelecidas, ser autorizado(a) pelo responsável legal se menor de 18 anos, inscrever-se por meio do FSI, e pagar a taxa de inscrição. A idade dos candidatos deve ser superior a 17 anos e inferior a 25 anos até 31 de dezembro do ano de matrícula no CSF, no primeiro semestre de 2025.

 

Etapas e Provas:

O processo seletivo compreende seis etapas:

  1. Provas Escritas, que serão aplicadas em 02 de junho de 2024 e serão realizadas em diversas cidades.
  2. INSPSAU (Inspeção de saúde), ealizada entre os dias 23 de julho de 2024 até o dia 07 de agosto de 2024. 
  3. EAP (Exame de aptidão Psicológica, realizado entre os dias 30 de janeiro e 20 de fevereiro de 2024.
  4. TACF (Teste de avaliação do Condicionamento Físico), entre os dias 01 e 02 de outubro de 2024.
  5. PHC (Procedimento de Heteroidentificação complementar), será realizado entre os dias 16 e 19 de outubro de 2024.
  6. Validação Documental, a ser realizada no dia 12 de janeiro de 2025.

 

Quando a prova escrita de Português: 

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Prepare-se com eficiência! Conheça o meu curso, repleto de teoria abrangente, resumos claros e objetivos do edital.

O curso oferece teoria completa, questões comentadas em videoaulas e PDF, provas comentadas ao final do curso, resumos após cada aula e um fórum para esclarecer dúvidas diretamente com o professor.

 

 

 

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Processo Seletivo para o Serviço Militar Voluntário

A Marinha do Brasil anuncia uma oportunidade única para quem busca integrar o Serviço Militar Voluntário como Praças Temporárias. Com 802 vagas disponíveis, este concurso é a porta de entrada para quem deseja fazer parte da grandiosa Marinha do Brasil.

 

Detalhes do Edital:

O edital para o Serviço Militar Voluntário foi publicado recentemente, abrindo caminho para candidatos de níveis fundamental e médio. O processo seletivo compreende diversas etapas, proporcionando uma avaliação completa dos futuros integrantes das Forças Armadas. As provas estão marcadas para 17 de março de 2024, então é hora de se preparar!

 

 

 

Inscrições e Taxa:

As inscrições para o concurso Marinha SMV Praças estarão abertas de 05/01/2024 a 19/01/2024, com uma taxa de R$65,00. O pagamento pode ser efetuado até 22 de janeiro de 2024, garantindo que você não perca a oportunidade de participar desta seleção.

Importante: O candidato inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), pertencente a famílias de baixa renda, pode solicitar isenção da taxa, conforme o Decreto nº 6.593/2008.

 

 

 

Remuneração e Benefícios:

Os aprovados no Serviço Militar Voluntário terão uma remuneração correspondente ao soldo militar. Para a graduação de Cabo (engajado) e Taifeiro-Mor, os valores são desdobrados da seguinte forma:

  • Soldo: R$2.627,00
  • Adicional Militar: R$341,51
  • Adicional de Habilitação: R$498,79
  • Adicional de Tempo de Serviço: R$215,60

Esses adicionais se somam, resultando em uma remuneração total de R$3.576,21.

 

 

 

Cargos e vagas:

A distribuição das vagas para o Serviço Militar Voluntário encontra-se organizada por Distritos Navais , conforme informado no site oficial. Clique aqui e confira. 

 

 

 

Etapas de Avaliação:

O processo seletivo é composto por diversas etapas, cada uma crucial para a seleção final:

  1. Prova Objetiva (PO): 50 questões de múltipla escolha, abrangendo Língua Portuguesa e Conhecimentos Específicos da Carreira Militar Naval.
  2. Verificação de Dados Biográficos (VDB) e Verificação Documental (VD): Análise dos antecedentes de conduta e apresentação de documentos.
  3. Inspeção de Saúde (IS): Avaliação médica para verificar a aptidão física dos voluntários.
  4. Teste de Aptidão Física de Ingresso (TAF-i): Provas de natação e corrida para avaliar a aptidão física.
  5. Prova de Títulos (PT): Documentos comprobatórios somados à pontuação da Prova Objetiva.
  6. Designação à Incorporação: Aprovados são ordenados pela pontuação total e convocados conforme o número de vagas disponíveis.

 

 

Prepare-se com agente:

O curso Português para Marinha – Processo Seletivo Serviço Militar Voluntário (SMV) de Oficiais – RM2 é um treinamento de Português voltado para alunos que farão o concurso SMV da Marinha.

O aluno terá acesso a aulas em vídeo e em livro eletrônico, além de mapas mentais, resumos e um direcionamento no estudo.

Haverá também simulados e provas comentadas na íntegra ao fim do curso.

O curso abrange todos os tópicos do último edital.

O Serviço Militar Voluntário da Marinha representa não apenas uma oportunidade de carreira, mas também uma chance de servir à pátria com honra e dedicação. Se você aspira a fazer parte das Forças Armadas, não perca a oportunidade de participar deste concurso.

 

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Edital Concurso Nacional Unificado: SAIU com 6.640 vagas

O aguardado edital do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi publicado, abrindo as portas para mais de 6.600 oportunidades na esfera federal. Organizado pela renomada Fundação Cesgranrio, este certame unificado oferece vagas para níveis médio, técnico e superior, cobrindo uma ampla gama de áreas profissionais.

Detalhes do Edital:

O edital, divulgado em 10 de janeiro de 2024, destaca que os candidatos aprovados poderão desfrutar de remunerações que atingem até R$22.000. As provas objetivas estão agendadas para maio de 2024 e serão aplicadas em 220 cidades, proporcionando uma oportunidade significativa para candidatos de todas as regiões do país.

Como Funciona o CNU:

O Concurso Nacional Unificado é uma inovação na esfera federal, trazendo uma abordagem única. Os candidatos seguirão quatro passos simples: escolher o bloco temático, selecionar os cargos de preferência, ordenar a preferência entre os cargos e, por fim, ordenar a preferência das especialidades. Essa proposta inovadora promete uma seleção mais eficiente e dinâmica.

Remuneração de Acordo com Blocos Temáticos:

A remuneração inicial oferecida pelo CNU varia de acordo com os blocos temáticos, refletindo a diversidade e relevância das áreas contempladas:

  • Infraestrutura, Exatas e Engenharia: R$5.212,29 a R$20.924,80
  • Tecnologia, Dados e Informação: R$5.212,29 a R$20.924,80
  • Ambiental, Agrário e Biológicas: R$5.212,29 a R$20.924,80
  • Trabalho e Saúde do Servidor: R$4.407,90 a R$22.921,71
  • Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: R$5.488,70 a R$11.186,69
  • Setores Econômicos e Regulação: R$7.736,77 a R$20.924,80
  • Gestão Governamental e Administração Pública: R$6.761,72 a R$9.252,40
  • Nível Intermediário: R$4.008,24 a R$8.469,89

Distribuição de Vagas e Inscrições:

Com um total de 6.640 vagas distribuídas em oito blocos temáticos, o CNU promete uma seleção abrangente e inclusiva. As inscrições podem ser realizadas na plataforma Gov.br até 9 de fevereiro de 2024, com valores de taxa variando entre R$60,00 e R$90,00. Pedidos de isenção podem ser feitos até 26 de janeiro de 2024.

Etapas de Prova:

O processo seletivo do CNU envolve provas objetivas e discursivas, com a possibilidade de avaliação de títulos. As datas marcadas são 5 de maio de 2024, abrangendo 220 cidades em todas as regiões do Brasil.

Prova de Português CNU

O Português CNU cairá somente no bloco 8.
A banca Cesgranrio excluiu os assuntos Concordância, Regência, Crase e Colocação pronominal. Tais assuntos eram cobrados praticamente em todos os concursos dessa banca.

Como, nas entrevistas prévias e nos documentos anteriores do CNU, foi afirmado que o candidato deveria ter boa capacidade de leitura e entendimento do texto, das 15 questões de Português a banca vai focar bastante na textualidade.

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Teoria Completa: Abordagem abrangente que contempla todo o edital.

Questões e provas comentadas: Videoaulas e PDFs detalhados para consolidar seu aprendizado.

Resumos: Sínteses após cada aula para revisões eficazes.

Fórum de dúvidas: Suporte direto do professor para esclarecer suas perguntas.

Carga horária: Mais de 250 horas de aulas gravadas para aprofundar seu conhecimento.

Certificado: Receba seu certificado sem sair de casa, comprovando sua dedicação.

Acesso por celular: Estude a qualquer momento, de onde estiver.

Garantia: Satisfação assegurada! Reembolso total em até 7 dias, se não estiver satisfeito.

Assista quantas vezes quiser: Conteúdo disponível para revisão constante.

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O Concurso Nacional Unificado é uma oportunidade ímpar para aqueles que almejam uma carreira sólida na esfera federal. Com vagas diversificadas e remunerações atrativas, este certame se destaca como uma porta de entrada para diversas áreas profissionais. Esteja pronto para alcançar o sucesso profissional e inscreva-se agora para fazer parte deste caminho promissor.

 

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